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VANESSA PEREIRA,

Serva de Deus
Sejam muito bem vindos!!! JESUS TE AMA.

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É um grande prazer recebê-los em meu blog.
Quero compartilhar com vocês, mensagens escritas por mim ou que recebo e repasso ...
Espero que este venha ser um canal de bençãos para sua vida!!!


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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

AH CORAÇÃO ENGANOSO!!!
"Enganoso é o coração, mais do que todas as cousas..." (Jr 17.9 )
Ah, o coração.... quantos enganos ele já cometeu, a quantas convicções frustradas ele já nos levou, a quantas empreitadas que jamais eram para ser iniciadas ele nos remeteu.Ah, o coração..... ele insiste em nos apontar o caminho, como se ele, e somente ele, soubesse a resposta que procuramos e o que é bom para nós. Ah, o coração.... ele quer a primazia das decisões e, forte como é, nos convence pela sua teimosia.Sim, ele tem lá seus motivos como Pascal resumiu tão bem ao afirmar que "o coração tem razões que a própria razão desconhece". Mas uma coisa é certa - ele não é totalmente confiável; aliás, ele é muito questionável. Confiar somente no que diz o coração e ser guiado pelos seus ditames pode nos levar a situações da qual venhamos a nos arrepender e perceber que fomos induzidos a erro por nós mesmos. Talvez não haja nada nesse mundo que fale mais profundamente de nós, que o nosso coração. Mas decidir só pelo coração nos torna seres volúveis e emocionais, não medimos consequências, avaliamos mal a situação e nossa visão futura fica impregnada pelo desejo que as coisas sejam daquele jeito imaginado e sonhado, muitas vezes distorcendo a realidade para não enxergar a verdade.Quantos casamentos foram concretizados por causa da "pressa" do coração em ver concretizado o seu sonho, e pouco tempo depois aquele sonho transformou-se em pesadelo. Quantos projetos de vida foram iniciados sem uma devida análise, julgamento, meditação, oração, para em seguida mostrarem-se inexequíveis. Quantos pais ignoraram evidências claras do comportamento inadequado do filho, preferindo deixar-se levar pela "ternura do coração" de mãe e pai, para logo depois constatarem que há longo tempo o filho estava envolvido com algo muito grave. Nem tudo que está no seu coração é bom, nem tudo é agradável a Deus. Até mesmo o rei Davi, que tinha um coração segundo Deus, um dia olhou o conforto de sua casa, olhou a prosperidade do seu reino e desejou, em seu coração, construir para Deus um templo. Que desejo maravilhoso esse. Quem se oporia? A história nos mostra que o próprio Senhor, a quem o templo seria dedicado, se opôs. Sim, o desejo do coração do rei não era o desejo do coração de Deus.Não se trata de desprezar o coração ou de anulá-lo, pois se assim fizessemos nos tornaríamos seres embrutecidos e perderíamos uma parcela significativa da capacidade de vivenciar o mundo em todas as suas matizes. Mas estamos falando de darmos ouvidos também a todos os outros parâmetros que Deus colocou à nossa disposição.Alguém que se recusa a ouvir a razão, o pensamento objetivo, a lógica, e que despreza o bom senso é um sério candidato a cometer erros sobre erros em sua vida. O cristão que usa apenas o coração como base de sua fé estará sujeito a ter uma fé vacilante, balançada por qualquer vento ou contrariedade. Ficará extremamente dependente de uma emoção que pode estar presente ou não, e como conseqüência correrá o risco de deixar de ouvir a voz de Deus, e de encontrar o caminho, porque apoiou-se integralmente na subjetividade da análise de seu coração. Crentes assim podem até mesmo se ver lutando com a Palavra, que diz uma coisa, mas o seu sentimento diz outra. A fé, então, fica subjugada aos sentimentos.Não há nenhum problema em seguir o que diz o coração, depois que a razão, o bom senso e a Palavra também se mostraram favoráveis. Não há nenhum problema em seguir o que diz o coração quando não nos deixamos levar por arroubos ou ansiedade. É por isso que o apóstolo Paulo pede que "a paz de Cristo seja o árbitro em nossos corações". Essa paz nos dá equilíbrio, nos dá serenidade, nos ensina a suportar a adversidade, e principalmente, nos remete a uma vida de decisões bem centradas e coerentes.
Pr. Daniel Rocha

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às 13:16